Esta semana aconteceu-me uma coisa que já não me acontecia há muito- Tremi a entrevistar um gajo e quanto mais tentava disfarçar mais parecia que o corpo reagia com uma espécie de espasmos. Parecia uma criança assustada e rezava para que ele, que me olhava nos olhos de uma forma assustadora, não percebesse. Como estava de braço levantado a segurar o gravador tenho esperança que parecesse só cansaço de "braçal".Mas é estranho como o nosso corpo nos prega partidas nas situações menos próprias.
De facto, os nervos são uma cena completamente alucinada que nos atacam de forma inesperada e incontrolável. Na altura odeio-me a mim própria por não os controlar mas depois de passarem até dá para rir um bocadinho. E tenho descargas de adrenalina tão grandes que depois parece que ficio apática e não me lembro de metade do que foi dito. Ainda bem que algum iluminado inventou o gravador.
Ah e o nervosismo não era por estar a entrevistar nenhuma brasa, era simplesmente um doutor da nossa praça que admiro e respeito pelo seu trabalho e maneira de estar. E mais não digo que ele também tem um blog e nunca se sabe se vem cá parar e isso sim, ainda era ainda mais ridiculo.
E, ao contrário de muito boa gente depois de o conhecer, não me desiludiu em nada. É um sr. dr. professor à maneira, carago!
Sem comentários:
Enviar um comentário