Hoje vou bairrar, e porque não dar uma voltinha no Bairro do Amor, desse grande homem, Jorge Palma...Oxalá as ruas chuvosas se transformem com lápiz de cor e não sejam apenas pessoas cheias de nódoas negras sentimentais. É que hoje tenho um bom feeling e quero-me divertir à grande para compensar a semana de secas...
Bairro do Amor 
No bairro do amor a vida é um carrossel
 Onde há sempre lugar para mais alguém
 O bairro do amor foi feito a lápis de côr
 Por gente que sofreu por não ter ninguém
No bairro do amor o tempo morre devagar
 Num cachimbo a rodar de mão em mão
 No bairro do amor há quem pergunte a sorrir:
 Será que ainda cá estamos no fim do Verão?
Eh, pá, deixa-me abrir contigo
 Desabafar contigo
 Falar-te da minha solidão
 Ah, é bom sorrir um pouco
 Descontrair-me um pouco
 Eu sei que tu compreendes bem
No bairro do amor a vida corre sempre igual
 De café em café, de bar em bar
 No bairro do amor o Sol parece maior
 E há ondas de ternura em cada olhar
O bairro do amor é uma zona marginal
 Onde não há hotéis nem hospitais
 No bairro do amor cada um tem que tratar
 Das suas nódoas negras sentimentais
Eh, pá, deixa-me abrir contigo
 Desabafar contigo
 Falar-te da minha solidão
 Ah, é bom sorrir um pouco
 Descontrair-me um pouco
 Eu sei que tu compreendes bem
 
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