terça-feira, novembro 14, 2006

naba!

Comecei o dia a bater num carro que se atravessou à minha frente na minha garagem. Estava à minha frente e não vi. Fiquei com raiva, muita raiva. Tive vontade de chorar e chorei de raiva, da estupidez, do stress que uma merdinha destas provoca. Odeio estas cenas, um toque completamente parvo, de pura distracçao mas que estraga logo uma data de cenas no carro. Que obriga a ficar dias e dias sem carro e a agravar seguros. Entretanto, andei a tratar das cenas do seguro, da garagem, das peritagens e etc etc. Ao telefone o meu pai e irmão diziam-me para fazer 750 mil coisas todos nervosos e só me apetecia mandar calar toda a gente porque eu já tinha nervos meus que me bastassem para o resto da semana. Ainda por cima achava que o radiador estava roto porque o carro começou a deitar água e eu não fazia a mínima de onde vinha.
Os meus homens disseram-me para chamar a assistência em viagem porque se andasse com o carro gripava. Obedeci, mas quando o reboque chegou, olhou para o carro e percebeu logo que o que se tinha roto era o depósito da água dos vidros- menos mau!
No fim, valeu-me o senhor em quem bati, porque estava calmíssimo, uma vez que, o carro era da empresa. E até a minha matrícula me teve que dizer que eu não conseguia lembrar-me sem ter o carro à frente. Valeu-me o gajo do parque que teve uma hora a falar comigo enquanto o reboque não chegava. Valeu-me o da assistênsia que chegopu logo a dizer que aquilo não era nada de especial e o da companhia de seguros que simpaticamente me trouxe a casa. É nestas alturas que eu me sinto incapaz de dizer mal dos homens! Graça a Deus, não fui contra uma histérica ou stressada, como eu. Se não acho que ficamos feitas parvas e nervosas à espera que aparecesse um homem para nos dar uma mãozinha!E agora, entretanto, vou andar de taxis e boleias até que me devolvam esse grande carro que eu insisto em magoar!

2 comentários:

Jordan disse...

Como eu te compreendo. Aconteceu-me o mesmo o ano passado, na minha garagem, só que a minha vítima era um velho mal educado que, entre as mil e uma perolas que me disse (até que o mandei não falar mais comigo) foi:

«Oh menina... eu quando ando de carro faço os possíveis por não bater. Devia fazer o mesmo...»

Ainda hj não lhe falo!

Rita disse...

acontece aos melhores amiga!!! ontem foi dia nao, definitivamente, ali p os lados de queluz de baixo. bjos