Porquê? Se fosses gémeos eu percebia mas tu não és e, contudo, consegues ser tão diferente de umas vezes para as outras. Em curtos segundos, desconstróis a imagem que a custo vou tentando captar.
Hoje disseste algo que me deixou a pensar...um sinal que te importas, ou que pelo menos reparas, notas...Mas é sempre antes de partires, antes de poder entender o que realmente significa.
Quantas vezes te quis virar as costas, apagar-te para sempre? Tantas. Quantas vezes tive raiva de ti? Várias.
Porque não o fiz? Não sei e ao mesmo tempo sei. Medo de ser precipitada. Medo de te estar a julgar sem te descodificar. E curiosidade, vontade de te explorar.
Nunca percebo se quero estar aqui contigo desta forma ou se quero estar enquanto durar mas sem qualquer expectativa. Já lá vão 4 meses e sei menos de ti do que muitas das pessoas com quem me cruzo quatro dias ou quatro horas. Não acho normal mesmo.
Agradeço a paz que tenho tido ultimamente, a liberdade de não te desejar demais mas hoje vi-te, tive-te perto e hesitei. À distância é mais fácil afastar-te.
E cresce essa água na boca, essa sensação de que sei tão pouco mas queria saber tanto...
Sem comentários:
Enviar um comentário