O que e que tu es?

Estive a ler um estudo muito giro sobre a forma como as pessoas encaram o mundo. Supostamente, há 3 maneiras: visual, auditiva e quinestética e cada um de nós tem uma vertente predominante. Por exemplo, ao descrevermos uma pessoa ou um acontecimento alguns privilegiam a parte visual, do estilo, é muita giro, alto, loiro e tens uns ombros fantásticos. Outras hão-de dizer “olha fartámo-nos de falar e rir e ele disse isto, aquilo e acoloutro...contou a história x” (e sabem exactamente o que foi contado palavra por palavra). Por fim, há aquela pessoas que nem se lembram muito bem como a pessoa é fisicamente ou exactamente o que ela disse mas fazem descrições do estilo: Adorei estar com ele, fez-me sentir x ou y. É porreiro, inteligente e têm imensa piada. No entanto, quando lhe perguntam o que disse nunca sabe contar como deve ser porque sentiu mais do que ouviu ou viu. O que achei mais interessante depois de ler os inúmeros exemplos que davam (que se podem detectar mesmo através do vocabulário, maneira de falar e gestos que as pessoas utilizam) foi o facto de ter começado logo a distinguir estes vários tipos de pessoas entre o meu grupo de amigos. Ah, isto pode parecer uma banalidade mas a questão é que o facto de não percebemos como os outros são (ou quais os sentidos que mais usam na sua compreensão do mundo) pode acabar com muitas relações. Por exemplo, há pessoas que detestam falar com outras se elas não tiverem sempre a olhar para elas (são visuais) e há outras para quem isso não é minimamente importante porque são do género auditivo.
Eu, sem dúvida, sou totalmente quinestética.
Só mais um pormenor: estima-se que 55% das pessoas sejam predominantemente visuais, 30% quinestéticas e 15% auditivas.