segunda-feira, junho 06, 2011

doce amargo

Fico com vontade de te bater quando dizes que não sou doce. Não é estúpido ser doce para as pessoas que não querem nada doce connosco?

Cum Caraças...

Oh seu ganda sacana, porque é que estás sempre a lixar-me a vida e a cabeça?...eu sei que penso demais mas não te tinha já trancado a porta há uns tempos?
Ok, eu achava que sim mas afinal parece que ainda há brechas por onde entrar. Vieste de mansinho com esse ar de menino dengoso, fizeste diferente e despertaste o que estava adormecido. Detesto-te! Eu não sei porque me tocas, não faço a mínima ideia...ou talvez faça...Por muito que neguem, há muita mulherzinha burra que só gosta do que não pode ter e, acima de tudo, do que não percebe...Guilty! Um dia vou crescer, acredito... e preferir os que amam aos que me torturam...

terça-feira, abril 12, 2011

Desprender os medos em troca de algo melhor...

Dizes que te convido pouco, por mim, estarias convidado a entrar na minha vida todos os dias da semana até me cansar, sem constrangimentos, sem medo de estar a intrometer-me ou a pressionar o que quer que fosse. Até porque não estaria...não me canso de saborear as coisas boas mesmo que me possam vir a fazer mal a curto, médio ou longo prazo. Como diz um poema que adoro e que seria perfeito para te explicar tanta coisa: «E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada, que seja a minha noite uma alvorada, que me saiba perder para me encontrar». Mas onde esconderia esse medo da rejeição, esse receio de que estejas ocupado de uma forma onde não posso participar, esse temor que a insistência se transforme em chatice, em compromisso pesado e sem graça?

Vem sem pensares demasiado, de mente aberta!...Eu não vou transformar essa eventual frequência em nenhum dos conceitos de que foges, a não ser prazer...

Donde soprará hoje o vento?

Não há dia que passe que não tenha vontade de te chamar nomes e, logo a seguir, de te beijar. Já disse muitas vezes que me irritas porque me perturbas e quero ignorar esse facto mas não consigo. É mais forte que eu. Consomes-me. Mudas do dia para a noite, de uma hora para a outra como se em cada momento estivesses a avaliar e a ponderar se podes dar mais um bocadinho, se já deste demais ou se vais retirar o que acrescentaste na noite anterior. E assim como tu mudas, fazes-me regredir e avançar em todas as pequenas conquistas de confiança. Como queres que esteja à vontade? Que aja naturalmente? Não sou de ferro para aguentar as rajadas que surgem de frentes tão diferentes...coerência, precisava disso!
E como quem não quer a coisa, lá vais anunciando, em adiantado, que amanhã ou depois talvez não estejas disponível como se lesses pensamentos que ainda não tive. Escapas. Vejo medo nessas fugas, só não sei de quê.

quarta-feira, abril 06, 2011

A ver quem foge mais, porquê? Só tu terás a resposta...

Quatro noite seguidas e à quinta "trais-me" sem hesitar. Tive que me esquecer que não eras meu embora durante uma semana tivesse quase a certeza que estavas bem aqui, enroscado nos meus carinhos, acomodado nos meus lençóis. Ainda perguntaste, à quarta vez, quantas tinhamos estado juntos esta semana. Apercebi-me que tomaste consciência e estavas com medo talvez da ideia que isso pudesse transmitir. Ok, somos amigos. Ok, esta semana vou desligar o botão. Ontem ignorei-te, hoje passei-te ao lado e até domingo, certamente, não estárás comigo. Talvez falemos mas com distância e frieza para que tu saibas e eu interiorize que também não sou, não posso e não quero ser tua!
Parece que estamos a ver quem foge mais, porquê? Só tu terás a resposta... Eu protejo-me e vou conseguir! Pensarei sempre no bom, no passageiro momento...até chegar outro alguém que me traga momentos de futuro.

quarta-feira, março 30, 2011

Com água na boca!

Porquê? Se fosses gémeos eu percebia mas tu não és e, contudo, consegues ser tão diferente de umas vezes para as outras. Em curtos segundos, desconstróis a imagem que a custo vou tentando captar.

Hoje disseste algo que me deixou a pensar...um sinal que te importas, ou que pelo menos reparas, notas...Mas é sempre antes de partires, antes de poder entender o que realmente significa.
Quantas vezes te quis virar as costas, apagar-te para sempre? Tantas. Quantas vezes tive raiva de ti? Várias.
Porque não o fiz? Não sei e ao mesmo tempo sei. Medo de ser precipitada. Medo de te estar a julgar sem te descodificar. E curiosidade, vontade de te explorar.

Nunca percebo se quero estar aqui contigo desta forma ou se quero estar enquanto durar mas sem qualquer expectativa. Já lá vão 4 meses e sei menos de ti do que muitas das pessoas com quem me cruzo quatro dias ou quatro horas. Não acho normal mesmo.

Agradeço a paz que tenho tido ultimamente, a liberdade de não te desejar demais mas hoje vi-te, tive-te perto e hesitei. À distância é mais fácil afastar-te.
E cresce essa água na boca, essa sensação de que sei tão pouco mas queria saber tanto...

terça-feira, março 29, 2011

O que é isso?

Acho que nunca vi gajo que se viesse meter tantas vezes no face mostrando, ainda assim, tão pouco interesse em conhecer-me, em saber mais sobre mim...Será que estás a pagar uma promessa?

gaja vs gaja

Hoje parecia mesmo que querias estar comigo...parecia, mas não o disseste. És gaja, só podes ser gaja! E como eu não sou um gajo inconsequente mas sim uma enjaulada, assustada e insegura, descartei-me, antes que a possibilidade se pusesse. Quem ganhou? Obviamente que ninguém...Só acumulei pontos para uma possível neura.

Como podes tu tentar perceber-me se eu não me percebo?

Às vezes perguntas-me o porquê de alguma atitude e, se pudesse, explicava-te, juro que explicava porque sou daquelas parvinhas honestas e ingénuas que abre o jogo... E, como tal, vou a correr inventar uma explicação que me pareça aceitável e não muito esquizofrénica para mim e para ti. Mas eu sei lá o que me dá...Tenho ciúmes? Tenho. Irritas-me? Sim. Dás-me vontade de te esganar, muitas vezes, virtualmente por coisas que não tens assim tanta culpa? Com toda a certeza. E de gritar, até te rebentar os tímpanos, quando me ignoras no face? Absolutamente. Qual é a solução? Não faço a mínima ideia. Será que alguma vez nos vamos entender? Com muita pena minha, acho mesmo que não.
Todavia, às vezes, dou comigo a pensar que gostava de ter um amigo (mas mesmo só amigo) como tu. Íamo-nos divertir mais se fizessemos 'rewind' até ao primeiro café. E nesse, olhando-me nos olhos sem qualquer desejo mas muito entusiasmo, terias dito: Ouve lá, acho que és porreira, podiamos mesmo ser uns amigos fixes sem nada de sexo...como se fossemos duas gajas que não competem... SIM; SIM; SIM! Era mesmo isso!!!!

Há sensações estranhas...

Estar desocupada faz-me pensar mais em ti mas, simultâneamente, faz-me fugir a sete pés. Sinto-me limitada em todas as capacidades neste momento e, apesar de achar que já não sinto nada (ou pouco:S) parecido com paixão, tenho medo de estar contigo e não deixar boa impressão, não te surpreender de forma alguma.
Acho que a minha habilidade para seduzir está afundada num copo de bacardi lemon com sumo de limão, nos únicos segundos de inconsciência em que o meu eu pode vir ao de cima sem medo. Mas esse eu, artificialmente poderoso, também é perigoso porque donde vem a força vem a noção que não és para mim. De alguma maneira cativas-me, dás-me vontade de conhecer mais contudo nunca me deixas ir mais além e fico sempre presa no desconhecimento, o que me irrita, sempre me irritou mesmo nas mais pequenas coisas. Tenho sede de saber tudo...
Será que é no fracasso dessa impenetrabilidade que reside este sentimento estranho de que não posso largar mas talvez também não queira guardar? Definitivamente, há sensações demasiado estranhas para as quais adorava ter uma resposta lógica.

quinta-feira, fevereiro 17, 2011

Tampa sem tacho...

Pronto, de sensação passou a realidade, lixaste-me! Agora queres ser apenas meu amigo e deste-me a tampa da vida. É justo, pelas tampas que dei, tive agora a vingança. Mais uma vez, conseguiste ser original...
Por um lado, foi um alívio. Já estava farta de indecisões. Pelo menos, já não me posso queixar de falta de respostas. Ou posso? As perguntas óbvias que se impõe são: Não sou boa o suficiente para ti? Ou és tu que estás todo queimadinho com outras coisas quaisquer?
Acho que reagi bem quando me disseste, não vou estragar agora. Saio de cabeça erguida. E tu?

segunda-feira, fevereiro 14, 2011

Brincadeira de mau gosto?

Sinceramente, quando penso bem nas tuas atitudes, não consigo acreditar que gostes nem um 'bocadinho' de mim...ou estejas a achar que vais gostar...

Mas se não gostas, porque vens ter comigo? Porque perdes tempo com cafés e chazinhos?

Se não és amigo nem caso, porque apareces? E se apareces, porque não avançamos até onde já estivemos?

Esse feitiozinho...

Percebes?

A ser boazinha com esforço

Eu sei que hoje é dia dos namorados e que não fiz nenhum esforço para te ver, para não criar qualquer tipo de constrangimento para nenhum de nós mas apetecia-me estar contigo e fingir que era outro dia qualquer. Vou de viagem na próxima sexta e já só penso se conseguirei estar contigo até lá. Temos terça, quarta, quinta...pick one, please! Ou então, esquece e faz-me esquecer-te, rápido, sff!
Já ando a ressacar dos teus beijos, dava para resolveres a coisa antes que a vontade de os sentir passe de vez?

Tenho cá uma suspeita que vais-me lixar

Normalmente só escrevo aqui quando estou mais angustiada, algo típico em qualquer escritor (não é que esteja aqui a reclamar estatuto) mas tenho que admitir que, às vezes, mas sempre por breves segundos e, especialmente, quando começas uma mensagem pelas palavras linda ou lindona, me derreto e fico com aquele sorriso parvinho de quem está apaixonada. No fundo, não tenho a certeza se estou ou se simplesmente me deixo seduzir, de vez em quando, com este teu joguinho de mistério, que por um lado me irrita mas que, ao mesmo tempo, me prende sem me aperceber.
Eu acho que só continuo aqui porque não sei o que queres e cada vez que me zango e quero desistir, de alguma forma, arranjas uma corda para me puxar para mais perto, outra vez. Tenho cá uma suspeita que vais-me lixar mais tarde ou mais cedo e vais-te dar ao trabalho de me deixares pelo beicinho para me dar a machadada final...azar o teu, que eu dou tanto trabalho a apaixonar, que provavelmente desistes da caminhada, se fores mal-intencionado...