terça-feira, abril 12, 2011

Desprender os medos em troca de algo melhor...

Dizes que te convido pouco, por mim, estarias convidado a entrar na minha vida todos os dias da semana até me cansar, sem constrangimentos, sem medo de estar a intrometer-me ou a pressionar o que quer que fosse. Até porque não estaria...não me canso de saborear as coisas boas mesmo que me possam vir a fazer mal a curto, médio ou longo prazo. Como diz um poema que adoro e que seria perfeito para te explicar tanta coisa: «E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada, que seja a minha noite uma alvorada, que me saiba perder para me encontrar». Mas onde esconderia esse medo da rejeição, esse receio de que estejas ocupado de uma forma onde não posso participar, esse temor que a insistência se transforme em chatice, em compromisso pesado e sem graça?

Vem sem pensares demasiado, de mente aberta!...Eu não vou transformar essa eventual frequência em nenhum dos conceitos de que foges, a não ser prazer...

Donde soprará hoje o vento?

Não há dia que passe que não tenha vontade de te chamar nomes e, logo a seguir, de te beijar. Já disse muitas vezes que me irritas porque me perturbas e quero ignorar esse facto mas não consigo. É mais forte que eu. Consomes-me. Mudas do dia para a noite, de uma hora para a outra como se em cada momento estivesses a avaliar e a ponderar se podes dar mais um bocadinho, se já deste demais ou se vais retirar o que acrescentaste na noite anterior. E assim como tu mudas, fazes-me regredir e avançar em todas as pequenas conquistas de confiança. Como queres que esteja à vontade? Que aja naturalmente? Não sou de ferro para aguentar as rajadas que surgem de frentes tão diferentes...coerência, precisava disso!
E como quem não quer a coisa, lá vais anunciando, em adiantado, que amanhã ou depois talvez não estejas disponível como se lesses pensamentos que ainda não tive. Escapas. Vejo medo nessas fugas, só não sei de quê.

quarta-feira, abril 06, 2011

A ver quem foge mais, porquê? Só tu terás a resposta...

Quatro noite seguidas e à quinta "trais-me" sem hesitar. Tive que me esquecer que não eras meu embora durante uma semana tivesse quase a certeza que estavas bem aqui, enroscado nos meus carinhos, acomodado nos meus lençóis. Ainda perguntaste, à quarta vez, quantas tinhamos estado juntos esta semana. Apercebi-me que tomaste consciência e estavas com medo talvez da ideia que isso pudesse transmitir. Ok, somos amigos. Ok, esta semana vou desligar o botão. Ontem ignorei-te, hoje passei-te ao lado e até domingo, certamente, não estárás comigo. Talvez falemos mas com distância e frieza para que tu saibas e eu interiorize que também não sou, não posso e não quero ser tua!
Parece que estamos a ver quem foge mais, porquê? Só tu terás a resposta... Eu protejo-me e vou conseguir! Pensarei sempre no bom, no passageiro momento...até chegar outro alguém que me traga momentos de futuro.