domingo, janeiro 16, 2011

Porque nem tudo é mau...

Hoje, mais uma vez, um amigo meu fez-me sorrir com um elogio original. E só publico porque ninguém vê...gosto de pensar que sou uma pessoa interessante e não apenas uma imagem (que por acaso, na maioria dos dias, nem me agrada muito)contudo, estava-me a queixar da minha ex-panca (que acabou hoje) e ele sai-se com esta: «Tu és gira, boa, gostas de beber e dançar»...ao que parece são as minhas melhores qualidades:P

Apagar...

Apaguei-te dos meus amigos do face para não te ver, para não saber nada sobre ti, para não visitar a tua página dezenas de vezes às escondidas querendo saber cada comentário que fazes noutros murais, para não estar online à espera que me dirijas a palavra e constatar que não o fazes...

Esta não foi a primeira vez que fiz isto, mas da outra voltei atrás, feita tontinha desobediente ao instinto...a esperança, de facto, não se alimenta de nada a não ser de sonho e vãs expectativas...
Ainda assim, tu ficavas-me bem! Combinavas comigo...mas foste apagado! Tiveste a tua oportunidade, não a quiseste...e provavelmente vais demorar bastante, se é que algum dia vais perceber, que desapareceste da minha lista. Eras presente, agora quero-te no passado o mais depressa possível.
Da memória não te excluo tão facilmente mas o tempo cura...E volto ao mercado com menos um pedaço pequenino mas com a certeza (que já começava a escassear) de que ainda sei gostar de alguém, que ainda consigo mesmo de que nada tenha valido...

quarta-feira, janeiro 12, 2011

Toca e foge!

Às vezes não dá para perceber porque cativamos alguém ou até onde essa sensação pode ir ou durar. O início (que tantas vezes é também o fim) de uma relação (no sentido lato) é estúpido. Há borboletas a mais num só estômago, com sorte em dois, mas podem pousar ou voar.
Tudo está em jogo nos primeiros minutos, nas primeiras horas, nas primeiras mensagens, nas trocas de palavras ou nos silêncios. Cada ausência é um desejo incessante de voltar a encontrar, de olhar para essa pessoa, de a ouvir ou falar com ela seja ao telefone, por messenger ou facebook... Nada sacia quando se está apaixonado, a não ser o próprio causador/a desse drama. E há que escolher demasiado as palavras, os gestos, os olhares porque se quer que tudo seja perfeito (ao contrário de quase tudo). Nada é natural nesses momentos a não ser um gigantesco desejo de agradar. Contudo e, simultâneamente, de uma só jogada tudo pode mudar e nunca se ficar a saber o que realmente falhou.
E dói como se o mundo dependesse de uma justificação. Era uma expectativa, poderia ser ou não...se continuasse, em duas semanas, poderia a chama estar apagada mas como tudo o que quebra abruptamente, sem se saber porquê, torna-se no centro da existência...e vem a ansiedade, a dor, o medo de perguntar porquê, a raiva da rejeição, tudo servido numa rajada violenta.
As borboletas dão lugar a elefantes que esmagam e destroem o espaço antes tomado pelas boas sensações.
E pior que tudo isto, é que a paixão pode durar minutos, horas, pouco mais do que um sorriso...e o desgosto precisa de meses para sarar com lágrimas e angústia, especialmente, quando é por causa desconhecida...

terça-feira, janeiro 11, 2011

Dois anos e dois meses

Só agora reparei que parei de escrever exactamente há dois anos e dois meses...Tendo em conta que os meus números da sorte são o 2 e o 22 (naturalmente), isto só pode querer dizer alguma coisa boa:)))
E coisas boas precisam-se por estas paragens...Venham elas, que estou de braços de abertos para as receber!

P.S.- Há pessoas mais totós que eu seguramente mas, se calhar, não se divertem tanto com as suas próprias parvoíces!

Novidades das personagens aqui referidas em anos passados

Nestes sete anos muito mudou, na minha vida parece que não foi assim tanto mas na dos outros grandes reviravoltas aconteceram.
- Duas das minhas paixões aqui referidas casaram (uma no dia a seguir aos meus anos, em 2009, deve ter sido para eu nunca mais me esquecer dele, como se isso fosse possível nos tempos mais próximos); outro, este ano...mas não parece ter ido tão convicto como o primeiro)...Ainda é muito fresco para se perceber...
- Outro dos meus amores, mais platónicos, que aqui referi, demorou muito tempo, fez-me sofrer sem respostas e há dois anos assumiu que era gay. Nunca me tinha passado pela cabeça, fiquei em choque nesse momento mas adoro-o por ter voltado para me dizer, para resolver essa dúvida do passado...Nunca tinha percebido porque é que não tinha dado certo quanto tudo parecia encaminhado, tão meu, tão bom. E é um querido, espero mesmo que tudo lhe corra muito, muito bem. Merece imenso e a vida tem-lhe dado retorno:)
- Os outros referidos, de certeza que não importavam tanto...
- Quanto a amigas: Uma das grandes malucas (R) teve um miúdo giro, acalmou e vive com o seu namorado, muito feliz; a (J) está quase a ir viver com o seu namorado, será dentro de dois meses; a (S) casa este ano com o namorado de longa data com quem já tinha ido viver há 2 anos; A (L) continua à espera do seu princípe encantado; (M) está noiva, vai continuar por uns tempos e ainda tenta acabar o curso que dura há muito; (D) continua louca e companheira de saídas...
- Eu estou solteirinha e boa rapariga, abri uma micro-mini-nano empresa bem original e quero mais, mas não do mesmo!Entretanto, há muito que não me apaixonava e há pouco tive um devaneio que ainda me incomoda...em breve, tenho a certeza que falarei do caso...perdido, para variar...

Incapaz de te deixar morrer...

Outro dia, numa má noite, lembrei-me deste espacinho - já me tinha lembrado várias vezes mas por alguma razão, afastava-o de novo da memória- e li-o quase de uma ponta à outra. Recordei tanto, desde 2004, revivi o passado, quase chorei mas "in the end" tinha um sorriso nos lábios. Um sorriso de quem olhava para anos de recortes de história pessoal e que reconhecia, no meio de muito texto que já perdeu completamente o sentido, alguma coisa que se mantinha aqui, da minha essência. Expectativas, desejos, sonhos e parvoeiras que são meus e que não tive coragem de os deixar morrer.
Assim como os muitos diários e caderninhos que habitam a miha casa, incompletos, este cantinho de internet também foi abandonado, mas não foi por mim, foram as circunstâncias que me impediram de ter a total liberdade para escrever sem ser descoberta... Desde 2007/2008 muita coisa mudou e sabia que não estava à vontade para escrever como gosto, portanto, preferi parar.
Agora arrependo-me ou arrependi-me. Mudei o nome só um bocadinho (mais uma vez) e ainda não disse a ninguém, por enquanto falo aqui sozinha e não me importo:))) há malucos para tudo!

Palavrinhas para adormecer feliz

Acabei de ouvir um elogio de um amigo inofensivo, apaixonado por outra, na fase inicial, que me dizia que eu era «uma mulher tão tudo», que não fazia sentido que alguém lhe passasse pela cabeça não gostar de mim:P
É parvinho mas sabe bem, especialmente, depois de 5 horas a dissecar dramas amorosos com uma amiga e umas quantas imperiais!

sexta-feira, janeiro 07, 2011

O que tinha escrito num novo blog que iniciei antes de voltar a este...

A origem
Já tive mais do que um blog, tenho mil caderninhos e diários mas "porque só estou bem aonde eu não estou" e "só quero ir aonde não vou", este é um novo spot tranquilo, sem seguidores. A probabilidade de durar é pouca, porque há sempre aquela "insatisfação. Não consigo compreender" mas gostava...
Além disso, escrevo, exponho demais e depois tenho vergonha de partilhar com conhecidos e amigos, portanto, aqui não parará gente conhecida...ou talvez sim. Depende... "Todo Depende" como diz um cantor espanhol meio piroseco. Também não tenho jeito nenhum para guardar segredos ou mentir...
Quero escrever o que me apetecer mas nem sempre consigo dizer o que me apetece aos outros, por isso, aqui sou frágil ou forte e queixo-me ou não, se me apetecer sem despertar qualquer sentimento ou crítica porque estou escondidinha neste recanto. Aviso: Este blog não interessa a ninguém, é da treta, daquilo que toda a gente sabe, sente, pensa, cala... whatever! Escrevo porque gosto, porque às vezes tenho que deitar cá para fora mas não tenho qualquer vontade de ser lida, apenas despejar!
Como algum incauto que por aqui passe pode notar na hora, não tenho jeito para me vender, nunca tive, especialmente quando o quero fazer. Caguei! Um dia terei uma auto-estima fantástica, ou não, não importa...quem sofre sou eu!

Isto também lá estava...era angústia...

Pequenas expectativas que se afundam e me dão insónias...

Detesto quando combino sair e alguém se corta à última hora. Detesto ter expectativas, "sonhar" com os momentos e depois acabar antes de começar. Eu não sou assim, quando prometo, cumpro, custe o que custar...nas pequenas e nas grandes coisas. Quando penso que, por algum acaso, não poderei cumprir, aviso. Detesto desiludir as pessoas mas ainda detesto mais que me desiludam...ainda hoje espero demais das pessoas, sou muito exigente, tal como sou comigo. Um dia, talvez, hei-de aprender...hoje não é o dia.
E mais, depois detesto ficar acordada à mesma, a ver o tempo passar como se tivesse ido. Não me deito cedo em paz nesses dias. Sinto que faltou alguma coisa, o que estava nos meus planos, aquilo para que libertei o espírito e o tempo...