quinta-feira, fevereiro 17, 2011

Tampa sem tacho...

Pronto, de sensação passou a realidade, lixaste-me! Agora queres ser apenas meu amigo e deste-me a tampa da vida. É justo, pelas tampas que dei, tive agora a vingança. Mais uma vez, conseguiste ser original...
Por um lado, foi um alívio. Já estava farta de indecisões. Pelo menos, já não me posso queixar de falta de respostas. Ou posso? As perguntas óbvias que se impõe são: Não sou boa o suficiente para ti? Ou és tu que estás todo queimadinho com outras coisas quaisquer?
Acho que reagi bem quando me disseste, não vou estragar agora. Saio de cabeça erguida. E tu?

segunda-feira, fevereiro 14, 2011

Brincadeira de mau gosto?

Sinceramente, quando penso bem nas tuas atitudes, não consigo acreditar que gostes nem um 'bocadinho' de mim...ou estejas a achar que vais gostar...

Mas se não gostas, porque vens ter comigo? Porque perdes tempo com cafés e chazinhos?

Se não és amigo nem caso, porque apareces? E se apareces, porque não avançamos até onde já estivemos?

Esse feitiozinho...

Percebes?

A ser boazinha com esforço

Eu sei que hoje é dia dos namorados e que não fiz nenhum esforço para te ver, para não criar qualquer tipo de constrangimento para nenhum de nós mas apetecia-me estar contigo e fingir que era outro dia qualquer. Vou de viagem na próxima sexta e já só penso se conseguirei estar contigo até lá. Temos terça, quarta, quinta...pick one, please! Ou então, esquece e faz-me esquecer-te, rápido, sff!
Já ando a ressacar dos teus beijos, dava para resolveres a coisa antes que a vontade de os sentir passe de vez?

Tenho cá uma suspeita que vais-me lixar

Normalmente só escrevo aqui quando estou mais angustiada, algo típico em qualquer escritor (não é que esteja aqui a reclamar estatuto) mas tenho que admitir que, às vezes, mas sempre por breves segundos e, especialmente, quando começas uma mensagem pelas palavras linda ou lindona, me derreto e fico com aquele sorriso parvinho de quem está apaixonada. No fundo, não tenho a certeza se estou ou se simplesmente me deixo seduzir, de vez em quando, com este teu joguinho de mistério, que por um lado me irrita mas que, ao mesmo tempo, me prende sem me aperceber.
Eu acho que só continuo aqui porque não sei o que queres e cada vez que me zango e quero desistir, de alguma forma, arranjas uma corda para me puxar para mais perto, outra vez. Tenho cá uma suspeita que vais-me lixar mais tarde ou mais cedo e vais-te dar ao trabalho de me deixares pelo beicinho para me dar a machadada final...azar o teu, que eu dou tanto trabalho a apaixonar, que provavelmente desistes da caminhada, se fores mal-intencionado...

domingo, fevereiro 13, 2011

"Vamos falando"

"Vamos falando" deve ser das piores expressões inventadas. Detesto quando me dizes isso, não é um sim nem um não, não é nada, não é uma resposta. É uma frase que não serve para nada a não ser para me irritar, para me magoar, para que desespere mais um bocadinho sem saber o que queres.

quinta-feira, fevereiro 10, 2011

What´s wrong with me?

Odeio-te! Odeio a perda de tempo que és. Que queres afinal? É possível que te dês a tanto trabalho só para teres alguém a bajular-te?
Se for esse o caso, já devias ter percebido que estás tramado. Bajular nunca foi o meu forte...Ter paciência para esperar sem esperança, também não. Tendo a distraír-me na espera. Como todos os gémeos, sou inquieta, impaciente e detesto não ter respostas para as minhas perguntas. Detesto que não saibas seduzir-me com palavras, que prefiras os silêncios que a mim, não me dizem nada. Falhas em tudo mas ainda assim me atrais. What´s wrong with me? Não devo ter mesmo mais nada interessante a que me dedicar...

quinta-feira, fevereiro 03, 2011

Crush a quanto obrigas...

Quando temos um ligeiro crush por alguém, damos significado ou estamos mais atentas a uma série de pirosadas que poderiam fazer sentido e o impulso - pelo menos o meu - é gritar isso ao mundo. Não consigo calar-me quando estou triste ou feliz, tenho uma cara de papel vegetal e uma boca enorme, ainda assim, graças a Deus, nem todas as pessoas que se cruzam comigo estão interessadas em interpretar o meu rosto, sorriso ou olhar.
Hoje tive vontade de expôr no meu mural letras de duas músicas bem ranhosas mas que, vá se lá saber porquê, me surgiram do nada e se colaram à minha boca tipo pega monstro.
Uma mais ou menos por culpa de uma amiga, que a publicou no face -"Loving You's a Dirty Job (But Somebody's Gotta Do It...)",da Bonnie Tyler - e outra, ainda pior - «Dava tudo», da Adelaide Ferreira. E desde então que não páro de cantar interiormente..."Eu dava tudo para te ter aqui. Ao pé de mim, outra vez...". A vida é dura senhores, eu merecia mais facilidade neste campo, mas como diria uma amiga minha hoje: "Tu atrais os complicados, já o x e x"...Triste sina a minha!

quarta-feira, fevereiro 02, 2011

Reviravolta

Hoje não consigo escrever palavras tristes. Estava com a neura, é verdade. Passei um dia de merda a mandar CV´s e a pensar na vida que queria que fosse diferente a este ponto. Não é! Estava com raiva. Depois meti-me contigo e ignoraste-me, lá disseste algo, mais tarde, mas não chegava. Tinha uma lágrima a ponto de cair e fizeste-a rolar... fugi. Saí do face. Desliguei com ligeira amargura nas palavras e percebeste. Saí para não perceberes mais, não queria passar a imagem de menina mimada mas estava frágil, não sabias mas podias ter adivinhado...Afinal, parece que tiveste um palpite, que pressentiste e mandaste mensagem, tentaste ligar. Não pensava que te importasses de facto. Não atendi, tinha medo de dizer asneiras, estava magoada mas não dava para te explicar que a tristeza não era só de hoje, não era só por um mero gesto foleiro e quase insignificante da tua parte mas por um acumular de dúvidas...respondi por mensagens mas gostei de saber que, de vez em quando, tens a capacidade de te preocupar...
Evoluiu. As mensagens mudaram de tom e criaste em mim um sorriso tonto. Voltámos ao face, passámos ao telefonema. Gostei de te ouvir. Gostei da proximidade da voz, das palavras que, contentes, entravam finalmente no ouvido deixando-me os olhos a brilhar mas, desta vez, secos.

curiosidade por satisfazer...

Hoje descaí-me e disse-te que tinha um blog, claro que não deixaste passar em branco esse pormenor. Queres saber o que escrevo sobre ti, normal. Escrevo tanto, aqui e nos cadernos. Digo mal e digo bem, oscilo entre toda a raiva que me provocas, a insegurança em que me deixas e a meiguice que, às vezes, devolves com gestos ou com esse teu olhar de puto malandro.

Tu és sacana, pá! Hoje, pela primeira vez, falámos uma hora e tal ao telefone, quem diria que era possível? Já percebi que não posso facilitar nem dificultar. Não queres a mais nem a menos. Queres sentir-te desejado mas queres luta, não queres nada de mão-beijada, interessante...e és tão tortinho...Algumas pessoas dizem que sou torta mas tu ganhas-me aos pontos.
Será que conseguimos manter mais conversas como as de hoje sem nos matarmos? É que tu tens uma tendência para transformar toda a minha ironia em gozo. Não te gozo, meu lindinho, quero-te conhecer melhor, quero adivinhar muito e descobrir bastante, quero-te ler sem falares, sem dares por isso e entrar de mansinho nesses pensamentos...será que deixas?

terça-feira, fevereiro 01, 2011

Seis de seguida...;)

Seis posts de seguida seria demasiado doloroso, se alguém lesse este blog mas os dedos e a cabeça não param...tenho um turbilhão de pensamentos, sentimentos e ansiedades dentro de mim e, como depois das 3 da manhã é chato ligar a alguém, aqui estou a despejar palavras, a encavalitar letras só por prazer pessoal...
Queria-te chamar uns quantos nomes, que não ias gostar, no entanto, se estivesses aqui, sei que não seria isso que faria...
Como hoje li, algures na net, «as paixões deviam ser como polaroids, instantâneas», tanto no princípio como no fim, acrescento eu. Era lindo,conveniente ou talvez não...
Seria fácil se todos as encarássemos da mesma maneira mas o que acontecia se toda a gente apontasse a máquina para o mesmo lado? Tu de certeza que ias à ganância disparar para umas quantas miúdas giras que adoras ter a decorar a tua lista de amigos (que repetes, antes que te pergunte, que conheces todos pessoalmente, mais de 700...). É tão sociável e amistoso o meu querido:P...

Dá para ficar quieta?

Sou instável, irrequieta, inconstante e não consigo ficar parada quando me passa assim qualquer coisa pela cabeça...Desta vez, foi uma tesoura e lixei-me! Fui fazer uma franjinha e fiquei com cara de parvinha...Ninguém se habitua quando piora. Sou muito estúpida, Senhor...Dai-me calma e em vez de três dedos de testa, três dedos de cabelo, rápido, sff!!! Preciso da minha cara de volta...o espelho agradece e a minha auto-estima também!
Há quem diga que estou mais gira, menos gira, mais nova, diferente...mas mesno que toda a gente amasse, disfarçasse com jeito ou afins, eu não me sinto eu e irrita-me cada cabelinho que se solta, saído de não sei onde e vem cair-me na cara. Não sei como os hei-de organizar, nunca tive trabalho com o cabelo e agora enerva-me...de vez em quando, numa necessidade de me lembrar que estou com franjinha, carinha de parvinha, lá aparece uma mecha destabilizar...
E já estive mais longe de ter ataques de bullying contra a minha própria testa...

Irritante...

Um dia és-me quase indiferente, no outro impões-te e deixas-me à nora. Dava para me esclareceres sobre o que queres de mim? Por que és querido, mostras interesse e, cinco segundos depois, desapareces sem deixar rasto durante uns dias? No fundo, no fundo, se calhar não és assim tão querido...eu é que quero tanto acreditar que isto faz algum sentido e vejo mais do que está lá...
As minhas companheiras de debate sobre ti dizem ora que podes estar com medo de ter qualquer coisa com alguém, ou que és igual a mim (um atrof de 1a) ou que não temos absolutamente futuro nenhum ou tanta coisa mais... É sempre bom quando há consenso entre o mulherio...
E quando quero desistir de ti, (ou tento convencer-me que sim) apareces com falinhas mansas e esse teu sorriso de gajo porreiro (ou treinado) acendendo mais uma luzinha ao fundo do túnel...
Vá, está na altura de te decidires...Ainda não percerbeste que não tenho muita paciência para joguinhos? Se tivesse, era fufa, ou era uma gaja cheia de esquemas...Não sou, portanto, ou vai ou racha! Bora aí tentar oh palerminha? Como diria uma amiga minha (uma mitra do meu coração): «Desencanem pá!»...

Hoje surpreendeste-me e não sei se estive à altura...

Completamente fora dos planos, lá surgiu um convite para almoçar...estava a trabalhar por perto e desafiou-me. Intrigou-me a proposta, pensei que tinha alguma intenção por trás (e se calhar tinha mas não imagino qual)...
Afinal, fez um intervalinho e apareceu. Esteve, almoçou e saiu com a mesma rapidez porque só tinha uma hora de almoço. Não percebi...Se fossemos namorados ou algo parecido, ou estivessemos em vias de ser, percebia que quisesse dar-me só um beijinho, matar saudades, qualquer coisa que a paixão o arrastasse a fazer sem pensar...
Neste caso, não percebi... Estive sempre à espera de perceber qual era «a surpresa» e afinal era mesmo só um almoço, estranho para quem parece tão distante...
Mais estranho ainda foi a mensagem que se seguiu a agradecer a companhia...desarmaste-me!
Não é que tivesses sido abandonado...Tu tinhas companhia e vieste...Saíste-me bem mais indecifrável que a encomenda...

Claro que te aceitei de volta...

Deve ser muito bom ser durona e não ser só capa;) Claro que te apaguei e claro que, ao mínimo sinal que querias voltar a fazer parte do meu face, te aceitei de volta.
Ficaste furioso, ok, foi um bom sinal. Deste por isso, fantástico! A questão é, não sei se te irritas só por perder o que quer que seja ou se de facto eu tenho alguma influência, ainda que mínima, na tua vida...Acho que nunca saberei...

Se tu soubesses...

Se tu soubesses as vezes que já falei em ti, as que perdi a pensar em ti, tudo o que imaginei e fiz por te achar piada, de certeza, que me veneravas pelo mérito. É impossível um homem calcular ou saber o quanto dissecamos cada gesto que faz ou cada palavra que diz ou o que nós imaginamos que ele possa estar a pensar...
Eles acham que somos complicadas e damos muito trabalho. É verdade! Mas o trabalho que nos dão a nós sem pedirem, é mil vezes maior!
Eu bem queria ser homem...