terça-feira, abril 12, 2011

Donde soprará hoje o vento?

Não há dia que passe que não tenha vontade de te chamar nomes e, logo a seguir, de te beijar. Já disse muitas vezes que me irritas porque me perturbas e quero ignorar esse facto mas não consigo. É mais forte que eu. Consomes-me. Mudas do dia para a noite, de uma hora para a outra como se em cada momento estivesses a avaliar e a ponderar se podes dar mais um bocadinho, se já deste demais ou se vais retirar o que acrescentaste na noite anterior. E assim como tu mudas, fazes-me regredir e avançar em todas as pequenas conquistas de confiança. Como queres que esteja à vontade? Que aja naturalmente? Não sou de ferro para aguentar as rajadas que surgem de frentes tão diferentes...coerência, precisava disso!
E como quem não quer a coisa, lá vais anunciando, em adiantado, que amanhã ou depois talvez não estejas disponível como se lesses pensamentos que ainda não tive. Escapas. Vejo medo nessas fugas, só não sei de quê.

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