segunda-feira, junho 06, 2011

doce amargo

Fico com vontade de te bater quando dizes que não sou doce. Não é estúpido ser doce para as pessoas que não querem nada doce connosco?

Cum Caraças...

Oh seu ganda sacana, porque é que estás sempre a lixar-me a vida e a cabeça?...eu sei que penso demais mas não te tinha já trancado a porta há uns tempos?
Ok, eu achava que sim mas afinal parece que ainda há brechas por onde entrar. Vieste de mansinho com esse ar de menino dengoso, fizeste diferente e despertaste o que estava adormecido. Detesto-te! Eu não sei porque me tocas, não faço a mínima ideia...ou talvez faça...Por muito que neguem, há muita mulherzinha burra que só gosta do que não pode ter e, acima de tudo, do que não percebe...Guilty! Um dia vou crescer, acredito... e preferir os que amam aos que me torturam...

terça-feira, abril 12, 2011

Desprender os medos em troca de algo melhor...

Dizes que te convido pouco, por mim, estarias convidado a entrar na minha vida todos os dias da semana até me cansar, sem constrangimentos, sem medo de estar a intrometer-me ou a pressionar o que quer que fosse. Até porque não estaria...não me canso de saborear as coisas boas mesmo que me possam vir a fazer mal a curto, médio ou longo prazo. Como diz um poema que adoro e que seria perfeito para te explicar tanta coisa: «E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada, que seja a minha noite uma alvorada, que me saiba perder para me encontrar». Mas onde esconderia esse medo da rejeição, esse receio de que estejas ocupado de uma forma onde não posso participar, esse temor que a insistência se transforme em chatice, em compromisso pesado e sem graça?

Vem sem pensares demasiado, de mente aberta!...Eu não vou transformar essa eventual frequência em nenhum dos conceitos de que foges, a não ser prazer...

Donde soprará hoje o vento?

Não há dia que passe que não tenha vontade de te chamar nomes e, logo a seguir, de te beijar. Já disse muitas vezes que me irritas porque me perturbas e quero ignorar esse facto mas não consigo. É mais forte que eu. Consomes-me. Mudas do dia para a noite, de uma hora para a outra como se em cada momento estivesses a avaliar e a ponderar se podes dar mais um bocadinho, se já deste demais ou se vais retirar o que acrescentaste na noite anterior. E assim como tu mudas, fazes-me regredir e avançar em todas as pequenas conquistas de confiança. Como queres que esteja à vontade? Que aja naturalmente? Não sou de ferro para aguentar as rajadas que surgem de frentes tão diferentes...coerência, precisava disso!
E como quem não quer a coisa, lá vais anunciando, em adiantado, que amanhã ou depois talvez não estejas disponível como se lesses pensamentos que ainda não tive. Escapas. Vejo medo nessas fugas, só não sei de quê.

quarta-feira, abril 06, 2011

A ver quem foge mais, porquê? Só tu terás a resposta...

Quatro noite seguidas e à quinta "trais-me" sem hesitar. Tive que me esquecer que não eras meu embora durante uma semana tivesse quase a certeza que estavas bem aqui, enroscado nos meus carinhos, acomodado nos meus lençóis. Ainda perguntaste, à quarta vez, quantas tinhamos estado juntos esta semana. Apercebi-me que tomaste consciência e estavas com medo talvez da ideia que isso pudesse transmitir. Ok, somos amigos. Ok, esta semana vou desligar o botão. Ontem ignorei-te, hoje passei-te ao lado e até domingo, certamente, não estárás comigo. Talvez falemos mas com distância e frieza para que tu saibas e eu interiorize que também não sou, não posso e não quero ser tua!
Parece que estamos a ver quem foge mais, porquê? Só tu terás a resposta... Eu protejo-me e vou conseguir! Pensarei sempre no bom, no passageiro momento...até chegar outro alguém que me traga momentos de futuro.

quarta-feira, março 30, 2011

Com água na boca!

Porquê? Se fosses gémeos eu percebia mas tu não és e, contudo, consegues ser tão diferente de umas vezes para as outras. Em curtos segundos, desconstróis a imagem que a custo vou tentando captar.

Hoje disseste algo que me deixou a pensar...um sinal que te importas, ou que pelo menos reparas, notas...Mas é sempre antes de partires, antes de poder entender o que realmente significa.
Quantas vezes te quis virar as costas, apagar-te para sempre? Tantas. Quantas vezes tive raiva de ti? Várias.
Porque não o fiz? Não sei e ao mesmo tempo sei. Medo de ser precipitada. Medo de te estar a julgar sem te descodificar. E curiosidade, vontade de te explorar.

Nunca percebo se quero estar aqui contigo desta forma ou se quero estar enquanto durar mas sem qualquer expectativa. Já lá vão 4 meses e sei menos de ti do que muitas das pessoas com quem me cruzo quatro dias ou quatro horas. Não acho normal mesmo.

Agradeço a paz que tenho tido ultimamente, a liberdade de não te desejar demais mas hoje vi-te, tive-te perto e hesitei. À distância é mais fácil afastar-te.
E cresce essa água na boca, essa sensação de que sei tão pouco mas queria saber tanto...

terça-feira, março 29, 2011

O que é isso?

Acho que nunca vi gajo que se viesse meter tantas vezes no face mostrando, ainda assim, tão pouco interesse em conhecer-me, em saber mais sobre mim...Será que estás a pagar uma promessa?

gaja vs gaja

Hoje parecia mesmo que querias estar comigo...parecia, mas não o disseste. És gaja, só podes ser gaja! E como eu não sou um gajo inconsequente mas sim uma enjaulada, assustada e insegura, descartei-me, antes que a possibilidade se pusesse. Quem ganhou? Obviamente que ninguém...Só acumulei pontos para uma possível neura.

Como podes tu tentar perceber-me se eu não me percebo?

Às vezes perguntas-me o porquê de alguma atitude e, se pudesse, explicava-te, juro que explicava porque sou daquelas parvinhas honestas e ingénuas que abre o jogo... E, como tal, vou a correr inventar uma explicação que me pareça aceitável e não muito esquizofrénica para mim e para ti. Mas eu sei lá o que me dá...Tenho ciúmes? Tenho. Irritas-me? Sim. Dás-me vontade de te esganar, muitas vezes, virtualmente por coisas que não tens assim tanta culpa? Com toda a certeza. E de gritar, até te rebentar os tímpanos, quando me ignoras no face? Absolutamente. Qual é a solução? Não faço a mínima ideia. Será que alguma vez nos vamos entender? Com muita pena minha, acho mesmo que não.
Todavia, às vezes, dou comigo a pensar que gostava de ter um amigo (mas mesmo só amigo) como tu. Íamo-nos divertir mais se fizessemos 'rewind' até ao primeiro café. E nesse, olhando-me nos olhos sem qualquer desejo mas muito entusiasmo, terias dito: Ouve lá, acho que és porreira, podiamos mesmo ser uns amigos fixes sem nada de sexo...como se fossemos duas gajas que não competem... SIM; SIM; SIM! Era mesmo isso!!!!

Há sensações estranhas...

Estar desocupada faz-me pensar mais em ti mas, simultâneamente, faz-me fugir a sete pés. Sinto-me limitada em todas as capacidades neste momento e, apesar de achar que já não sinto nada (ou pouco:S) parecido com paixão, tenho medo de estar contigo e não deixar boa impressão, não te surpreender de forma alguma.
Acho que a minha habilidade para seduzir está afundada num copo de bacardi lemon com sumo de limão, nos únicos segundos de inconsciência em que o meu eu pode vir ao de cima sem medo. Mas esse eu, artificialmente poderoso, também é perigoso porque donde vem a força vem a noção que não és para mim. De alguma maneira cativas-me, dás-me vontade de conhecer mais contudo nunca me deixas ir mais além e fico sempre presa no desconhecimento, o que me irrita, sempre me irritou mesmo nas mais pequenas coisas. Tenho sede de saber tudo...
Será que é no fracasso dessa impenetrabilidade que reside este sentimento estranho de que não posso largar mas talvez também não queira guardar? Definitivamente, há sensações demasiado estranhas para as quais adorava ter uma resposta lógica.

quinta-feira, fevereiro 17, 2011

Tampa sem tacho...

Pronto, de sensação passou a realidade, lixaste-me! Agora queres ser apenas meu amigo e deste-me a tampa da vida. É justo, pelas tampas que dei, tive agora a vingança. Mais uma vez, conseguiste ser original...
Por um lado, foi um alívio. Já estava farta de indecisões. Pelo menos, já não me posso queixar de falta de respostas. Ou posso? As perguntas óbvias que se impõe são: Não sou boa o suficiente para ti? Ou és tu que estás todo queimadinho com outras coisas quaisquer?
Acho que reagi bem quando me disseste, não vou estragar agora. Saio de cabeça erguida. E tu?

segunda-feira, fevereiro 14, 2011

Brincadeira de mau gosto?

Sinceramente, quando penso bem nas tuas atitudes, não consigo acreditar que gostes nem um 'bocadinho' de mim...ou estejas a achar que vais gostar...

Mas se não gostas, porque vens ter comigo? Porque perdes tempo com cafés e chazinhos?

Se não és amigo nem caso, porque apareces? E se apareces, porque não avançamos até onde já estivemos?

Esse feitiozinho...

Percebes?

A ser boazinha com esforço

Eu sei que hoje é dia dos namorados e que não fiz nenhum esforço para te ver, para não criar qualquer tipo de constrangimento para nenhum de nós mas apetecia-me estar contigo e fingir que era outro dia qualquer. Vou de viagem na próxima sexta e já só penso se conseguirei estar contigo até lá. Temos terça, quarta, quinta...pick one, please! Ou então, esquece e faz-me esquecer-te, rápido, sff!
Já ando a ressacar dos teus beijos, dava para resolveres a coisa antes que a vontade de os sentir passe de vez?

Tenho cá uma suspeita que vais-me lixar

Normalmente só escrevo aqui quando estou mais angustiada, algo típico em qualquer escritor (não é que esteja aqui a reclamar estatuto) mas tenho que admitir que, às vezes, mas sempre por breves segundos e, especialmente, quando começas uma mensagem pelas palavras linda ou lindona, me derreto e fico com aquele sorriso parvinho de quem está apaixonada. No fundo, não tenho a certeza se estou ou se simplesmente me deixo seduzir, de vez em quando, com este teu joguinho de mistério, que por um lado me irrita mas que, ao mesmo tempo, me prende sem me aperceber.
Eu acho que só continuo aqui porque não sei o que queres e cada vez que me zango e quero desistir, de alguma forma, arranjas uma corda para me puxar para mais perto, outra vez. Tenho cá uma suspeita que vais-me lixar mais tarde ou mais cedo e vais-te dar ao trabalho de me deixares pelo beicinho para me dar a machadada final...azar o teu, que eu dou tanto trabalho a apaixonar, que provavelmente desistes da caminhada, se fores mal-intencionado...

domingo, fevereiro 13, 2011

"Vamos falando"

"Vamos falando" deve ser das piores expressões inventadas. Detesto quando me dizes isso, não é um sim nem um não, não é nada, não é uma resposta. É uma frase que não serve para nada a não ser para me irritar, para me magoar, para que desespere mais um bocadinho sem saber o que queres.

quinta-feira, fevereiro 10, 2011

What´s wrong with me?

Odeio-te! Odeio a perda de tempo que és. Que queres afinal? É possível que te dês a tanto trabalho só para teres alguém a bajular-te?
Se for esse o caso, já devias ter percebido que estás tramado. Bajular nunca foi o meu forte...Ter paciência para esperar sem esperança, também não. Tendo a distraír-me na espera. Como todos os gémeos, sou inquieta, impaciente e detesto não ter respostas para as minhas perguntas. Detesto que não saibas seduzir-me com palavras, que prefiras os silêncios que a mim, não me dizem nada. Falhas em tudo mas ainda assim me atrais. What´s wrong with me? Não devo ter mesmo mais nada interessante a que me dedicar...

quinta-feira, fevereiro 03, 2011

Crush a quanto obrigas...

Quando temos um ligeiro crush por alguém, damos significado ou estamos mais atentas a uma série de pirosadas que poderiam fazer sentido e o impulso - pelo menos o meu - é gritar isso ao mundo. Não consigo calar-me quando estou triste ou feliz, tenho uma cara de papel vegetal e uma boca enorme, ainda assim, graças a Deus, nem todas as pessoas que se cruzam comigo estão interessadas em interpretar o meu rosto, sorriso ou olhar.
Hoje tive vontade de expôr no meu mural letras de duas músicas bem ranhosas mas que, vá se lá saber porquê, me surgiram do nada e se colaram à minha boca tipo pega monstro.
Uma mais ou menos por culpa de uma amiga, que a publicou no face -"Loving You's a Dirty Job (But Somebody's Gotta Do It...)",da Bonnie Tyler - e outra, ainda pior - «Dava tudo», da Adelaide Ferreira. E desde então que não páro de cantar interiormente..."Eu dava tudo para te ter aqui. Ao pé de mim, outra vez...". A vida é dura senhores, eu merecia mais facilidade neste campo, mas como diria uma amiga minha hoje: "Tu atrais os complicados, já o x e x"...Triste sina a minha!

quarta-feira, fevereiro 02, 2011

Reviravolta

Hoje não consigo escrever palavras tristes. Estava com a neura, é verdade. Passei um dia de merda a mandar CV´s e a pensar na vida que queria que fosse diferente a este ponto. Não é! Estava com raiva. Depois meti-me contigo e ignoraste-me, lá disseste algo, mais tarde, mas não chegava. Tinha uma lágrima a ponto de cair e fizeste-a rolar... fugi. Saí do face. Desliguei com ligeira amargura nas palavras e percebeste. Saí para não perceberes mais, não queria passar a imagem de menina mimada mas estava frágil, não sabias mas podias ter adivinhado...Afinal, parece que tiveste um palpite, que pressentiste e mandaste mensagem, tentaste ligar. Não pensava que te importasses de facto. Não atendi, tinha medo de dizer asneiras, estava magoada mas não dava para te explicar que a tristeza não era só de hoje, não era só por um mero gesto foleiro e quase insignificante da tua parte mas por um acumular de dúvidas...respondi por mensagens mas gostei de saber que, de vez em quando, tens a capacidade de te preocupar...
Evoluiu. As mensagens mudaram de tom e criaste em mim um sorriso tonto. Voltámos ao face, passámos ao telefonema. Gostei de te ouvir. Gostei da proximidade da voz, das palavras que, contentes, entravam finalmente no ouvido deixando-me os olhos a brilhar mas, desta vez, secos.

curiosidade por satisfazer...

Hoje descaí-me e disse-te que tinha um blog, claro que não deixaste passar em branco esse pormenor. Queres saber o que escrevo sobre ti, normal. Escrevo tanto, aqui e nos cadernos. Digo mal e digo bem, oscilo entre toda a raiva que me provocas, a insegurança em que me deixas e a meiguice que, às vezes, devolves com gestos ou com esse teu olhar de puto malandro.

Tu és sacana, pá! Hoje, pela primeira vez, falámos uma hora e tal ao telefone, quem diria que era possível? Já percebi que não posso facilitar nem dificultar. Não queres a mais nem a menos. Queres sentir-te desejado mas queres luta, não queres nada de mão-beijada, interessante...e és tão tortinho...Algumas pessoas dizem que sou torta mas tu ganhas-me aos pontos.
Será que conseguimos manter mais conversas como as de hoje sem nos matarmos? É que tu tens uma tendência para transformar toda a minha ironia em gozo. Não te gozo, meu lindinho, quero-te conhecer melhor, quero adivinhar muito e descobrir bastante, quero-te ler sem falares, sem dares por isso e entrar de mansinho nesses pensamentos...será que deixas?

terça-feira, fevereiro 01, 2011

Seis de seguida...;)

Seis posts de seguida seria demasiado doloroso, se alguém lesse este blog mas os dedos e a cabeça não param...tenho um turbilhão de pensamentos, sentimentos e ansiedades dentro de mim e, como depois das 3 da manhã é chato ligar a alguém, aqui estou a despejar palavras, a encavalitar letras só por prazer pessoal...
Queria-te chamar uns quantos nomes, que não ias gostar, no entanto, se estivesses aqui, sei que não seria isso que faria...
Como hoje li, algures na net, «as paixões deviam ser como polaroids, instantâneas», tanto no princípio como no fim, acrescento eu. Era lindo,conveniente ou talvez não...
Seria fácil se todos as encarássemos da mesma maneira mas o que acontecia se toda a gente apontasse a máquina para o mesmo lado? Tu de certeza que ias à ganância disparar para umas quantas miúdas giras que adoras ter a decorar a tua lista de amigos (que repetes, antes que te pergunte, que conheces todos pessoalmente, mais de 700...). É tão sociável e amistoso o meu querido:P...

Dá para ficar quieta?

Sou instável, irrequieta, inconstante e não consigo ficar parada quando me passa assim qualquer coisa pela cabeça...Desta vez, foi uma tesoura e lixei-me! Fui fazer uma franjinha e fiquei com cara de parvinha...Ninguém se habitua quando piora. Sou muito estúpida, Senhor...Dai-me calma e em vez de três dedos de testa, três dedos de cabelo, rápido, sff!!! Preciso da minha cara de volta...o espelho agradece e a minha auto-estima também!
Há quem diga que estou mais gira, menos gira, mais nova, diferente...mas mesno que toda a gente amasse, disfarçasse com jeito ou afins, eu não me sinto eu e irrita-me cada cabelinho que se solta, saído de não sei onde e vem cair-me na cara. Não sei como os hei-de organizar, nunca tive trabalho com o cabelo e agora enerva-me...de vez em quando, numa necessidade de me lembrar que estou com franjinha, carinha de parvinha, lá aparece uma mecha destabilizar...
E já estive mais longe de ter ataques de bullying contra a minha própria testa...

Irritante...

Um dia és-me quase indiferente, no outro impões-te e deixas-me à nora. Dava para me esclareceres sobre o que queres de mim? Por que és querido, mostras interesse e, cinco segundos depois, desapareces sem deixar rasto durante uns dias? No fundo, no fundo, se calhar não és assim tão querido...eu é que quero tanto acreditar que isto faz algum sentido e vejo mais do que está lá...
As minhas companheiras de debate sobre ti dizem ora que podes estar com medo de ter qualquer coisa com alguém, ou que és igual a mim (um atrof de 1a) ou que não temos absolutamente futuro nenhum ou tanta coisa mais... É sempre bom quando há consenso entre o mulherio...
E quando quero desistir de ti, (ou tento convencer-me que sim) apareces com falinhas mansas e esse teu sorriso de gajo porreiro (ou treinado) acendendo mais uma luzinha ao fundo do túnel...
Vá, está na altura de te decidires...Ainda não percerbeste que não tenho muita paciência para joguinhos? Se tivesse, era fufa, ou era uma gaja cheia de esquemas...Não sou, portanto, ou vai ou racha! Bora aí tentar oh palerminha? Como diria uma amiga minha (uma mitra do meu coração): «Desencanem pá!»...

Hoje surpreendeste-me e não sei se estive à altura...

Completamente fora dos planos, lá surgiu um convite para almoçar...estava a trabalhar por perto e desafiou-me. Intrigou-me a proposta, pensei que tinha alguma intenção por trás (e se calhar tinha mas não imagino qual)...
Afinal, fez um intervalinho e apareceu. Esteve, almoçou e saiu com a mesma rapidez porque só tinha uma hora de almoço. Não percebi...Se fossemos namorados ou algo parecido, ou estivessemos em vias de ser, percebia que quisesse dar-me só um beijinho, matar saudades, qualquer coisa que a paixão o arrastasse a fazer sem pensar...
Neste caso, não percebi... Estive sempre à espera de perceber qual era «a surpresa» e afinal era mesmo só um almoço, estranho para quem parece tão distante...
Mais estranho ainda foi a mensagem que se seguiu a agradecer a companhia...desarmaste-me!
Não é que tivesses sido abandonado...Tu tinhas companhia e vieste...Saíste-me bem mais indecifrável que a encomenda...

Claro que te aceitei de volta...

Deve ser muito bom ser durona e não ser só capa;) Claro que te apaguei e claro que, ao mínimo sinal que querias voltar a fazer parte do meu face, te aceitei de volta.
Ficaste furioso, ok, foi um bom sinal. Deste por isso, fantástico! A questão é, não sei se te irritas só por perder o que quer que seja ou se de facto eu tenho alguma influência, ainda que mínima, na tua vida...Acho que nunca saberei...

Se tu soubesses...

Se tu soubesses as vezes que já falei em ti, as que perdi a pensar em ti, tudo o que imaginei e fiz por te achar piada, de certeza, que me veneravas pelo mérito. É impossível um homem calcular ou saber o quanto dissecamos cada gesto que faz ou cada palavra que diz ou o que nós imaginamos que ele possa estar a pensar...
Eles acham que somos complicadas e damos muito trabalho. É verdade! Mas o trabalho que nos dão a nós sem pedirem, é mil vezes maior!
Eu bem queria ser homem...

domingo, janeiro 16, 2011

Porque nem tudo é mau...

Hoje, mais uma vez, um amigo meu fez-me sorrir com um elogio original. E só publico porque ninguém vê...gosto de pensar que sou uma pessoa interessante e não apenas uma imagem (que por acaso, na maioria dos dias, nem me agrada muito)contudo, estava-me a queixar da minha ex-panca (que acabou hoje) e ele sai-se com esta: «Tu és gira, boa, gostas de beber e dançar»...ao que parece são as minhas melhores qualidades:P

Apagar...

Apaguei-te dos meus amigos do face para não te ver, para não saber nada sobre ti, para não visitar a tua página dezenas de vezes às escondidas querendo saber cada comentário que fazes noutros murais, para não estar online à espera que me dirijas a palavra e constatar que não o fazes...

Esta não foi a primeira vez que fiz isto, mas da outra voltei atrás, feita tontinha desobediente ao instinto...a esperança, de facto, não se alimenta de nada a não ser de sonho e vãs expectativas...
Ainda assim, tu ficavas-me bem! Combinavas comigo...mas foste apagado! Tiveste a tua oportunidade, não a quiseste...e provavelmente vais demorar bastante, se é que algum dia vais perceber, que desapareceste da minha lista. Eras presente, agora quero-te no passado o mais depressa possível.
Da memória não te excluo tão facilmente mas o tempo cura...E volto ao mercado com menos um pedaço pequenino mas com a certeza (que já começava a escassear) de que ainda sei gostar de alguém, que ainda consigo mesmo de que nada tenha valido...

quarta-feira, janeiro 12, 2011

Toca e foge!

Às vezes não dá para perceber porque cativamos alguém ou até onde essa sensação pode ir ou durar. O início (que tantas vezes é também o fim) de uma relação (no sentido lato) é estúpido. Há borboletas a mais num só estômago, com sorte em dois, mas podem pousar ou voar.
Tudo está em jogo nos primeiros minutos, nas primeiras horas, nas primeiras mensagens, nas trocas de palavras ou nos silêncios. Cada ausência é um desejo incessante de voltar a encontrar, de olhar para essa pessoa, de a ouvir ou falar com ela seja ao telefone, por messenger ou facebook... Nada sacia quando se está apaixonado, a não ser o próprio causador/a desse drama. E há que escolher demasiado as palavras, os gestos, os olhares porque se quer que tudo seja perfeito (ao contrário de quase tudo). Nada é natural nesses momentos a não ser um gigantesco desejo de agradar. Contudo e, simultâneamente, de uma só jogada tudo pode mudar e nunca se ficar a saber o que realmente falhou.
E dói como se o mundo dependesse de uma justificação. Era uma expectativa, poderia ser ou não...se continuasse, em duas semanas, poderia a chama estar apagada mas como tudo o que quebra abruptamente, sem se saber porquê, torna-se no centro da existência...e vem a ansiedade, a dor, o medo de perguntar porquê, a raiva da rejeição, tudo servido numa rajada violenta.
As borboletas dão lugar a elefantes que esmagam e destroem o espaço antes tomado pelas boas sensações.
E pior que tudo isto, é que a paixão pode durar minutos, horas, pouco mais do que um sorriso...e o desgosto precisa de meses para sarar com lágrimas e angústia, especialmente, quando é por causa desconhecida...

terça-feira, janeiro 11, 2011

Dois anos e dois meses

Só agora reparei que parei de escrever exactamente há dois anos e dois meses...Tendo em conta que os meus números da sorte são o 2 e o 22 (naturalmente), isto só pode querer dizer alguma coisa boa:)))
E coisas boas precisam-se por estas paragens...Venham elas, que estou de braços de abertos para as receber!

P.S.- Há pessoas mais totós que eu seguramente mas, se calhar, não se divertem tanto com as suas próprias parvoíces!

Novidades das personagens aqui referidas em anos passados

Nestes sete anos muito mudou, na minha vida parece que não foi assim tanto mas na dos outros grandes reviravoltas aconteceram.
- Duas das minhas paixões aqui referidas casaram (uma no dia a seguir aos meus anos, em 2009, deve ter sido para eu nunca mais me esquecer dele, como se isso fosse possível nos tempos mais próximos); outro, este ano...mas não parece ter ido tão convicto como o primeiro)...Ainda é muito fresco para se perceber...
- Outro dos meus amores, mais platónicos, que aqui referi, demorou muito tempo, fez-me sofrer sem respostas e há dois anos assumiu que era gay. Nunca me tinha passado pela cabeça, fiquei em choque nesse momento mas adoro-o por ter voltado para me dizer, para resolver essa dúvida do passado...Nunca tinha percebido porque é que não tinha dado certo quanto tudo parecia encaminhado, tão meu, tão bom. E é um querido, espero mesmo que tudo lhe corra muito, muito bem. Merece imenso e a vida tem-lhe dado retorno:)
- Os outros referidos, de certeza que não importavam tanto...
- Quanto a amigas: Uma das grandes malucas (R) teve um miúdo giro, acalmou e vive com o seu namorado, muito feliz; a (J) está quase a ir viver com o seu namorado, será dentro de dois meses; a (S) casa este ano com o namorado de longa data com quem já tinha ido viver há 2 anos; A (L) continua à espera do seu princípe encantado; (M) está noiva, vai continuar por uns tempos e ainda tenta acabar o curso que dura há muito; (D) continua louca e companheira de saídas...
- Eu estou solteirinha e boa rapariga, abri uma micro-mini-nano empresa bem original e quero mais, mas não do mesmo!Entretanto, há muito que não me apaixonava e há pouco tive um devaneio que ainda me incomoda...em breve, tenho a certeza que falarei do caso...perdido, para variar...

Incapaz de te deixar morrer...

Outro dia, numa má noite, lembrei-me deste espacinho - já me tinha lembrado várias vezes mas por alguma razão, afastava-o de novo da memória- e li-o quase de uma ponta à outra. Recordei tanto, desde 2004, revivi o passado, quase chorei mas "in the end" tinha um sorriso nos lábios. Um sorriso de quem olhava para anos de recortes de história pessoal e que reconhecia, no meio de muito texto que já perdeu completamente o sentido, alguma coisa que se mantinha aqui, da minha essência. Expectativas, desejos, sonhos e parvoeiras que são meus e que não tive coragem de os deixar morrer.
Assim como os muitos diários e caderninhos que habitam a miha casa, incompletos, este cantinho de internet também foi abandonado, mas não foi por mim, foram as circunstâncias que me impediram de ter a total liberdade para escrever sem ser descoberta... Desde 2007/2008 muita coisa mudou e sabia que não estava à vontade para escrever como gosto, portanto, preferi parar.
Agora arrependo-me ou arrependi-me. Mudei o nome só um bocadinho (mais uma vez) e ainda não disse a ninguém, por enquanto falo aqui sozinha e não me importo:))) há malucos para tudo!

Palavrinhas para adormecer feliz

Acabei de ouvir um elogio de um amigo inofensivo, apaixonado por outra, na fase inicial, que me dizia que eu era «uma mulher tão tudo», que não fazia sentido que alguém lhe passasse pela cabeça não gostar de mim:P
É parvinho mas sabe bem, especialmente, depois de 5 horas a dissecar dramas amorosos com uma amiga e umas quantas imperiais!

sexta-feira, janeiro 07, 2011

O que tinha escrito num novo blog que iniciei antes de voltar a este...

A origem
Já tive mais do que um blog, tenho mil caderninhos e diários mas "porque só estou bem aonde eu não estou" e "só quero ir aonde não vou", este é um novo spot tranquilo, sem seguidores. A probabilidade de durar é pouca, porque há sempre aquela "insatisfação. Não consigo compreender" mas gostava...
Além disso, escrevo, exponho demais e depois tenho vergonha de partilhar com conhecidos e amigos, portanto, aqui não parará gente conhecida...ou talvez sim. Depende... "Todo Depende" como diz um cantor espanhol meio piroseco. Também não tenho jeito nenhum para guardar segredos ou mentir...
Quero escrever o que me apetecer mas nem sempre consigo dizer o que me apetece aos outros, por isso, aqui sou frágil ou forte e queixo-me ou não, se me apetecer sem despertar qualquer sentimento ou crítica porque estou escondidinha neste recanto. Aviso: Este blog não interessa a ninguém, é da treta, daquilo que toda a gente sabe, sente, pensa, cala... whatever! Escrevo porque gosto, porque às vezes tenho que deitar cá para fora mas não tenho qualquer vontade de ser lida, apenas despejar!
Como algum incauto que por aqui passe pode notar na hora, não tenho jeito para me vender, nunca tive, especialmente quando o quero fazer. Caguei! Um dia terei uma auto-estima fantástica, ou não, não importa...quem sofre sou eu!

Isto também lá estava...era angústia...

Pequenas expectativas que se afundam e me dão insónias...

Detesto quando combino sair e alguém se corta à última hora. Detesto ter expectativas, "sonhar" com os momentos e depois acabar antes de começar. Eu não sou assim, quando prometo, cumpro, custe o que custar...nas pequenas e nas grandes coisas. Quando penso que, por algum acaso, não poderei cumprir, aviso. Detesto desiludir as pessoas mas ainda detesto mais que me desiludam...ainda hoje espero demais das pessoas, sou muito exigente, tal como sou comigo. Um dia, talvez, hei-de aprender...hoje não é o dia.
E mais, depois detesto ficar acordada à mesma, a ver o tempo passar como se tivesse ido. Não me deito cedo em paz nesses dias. Sinto que faltou alguma coisa, o que estava nos meus planos, aquilo para que libertei o espírito e o tempo...