sexta-feira, julho 29, 2005

Boa sorte...

Pois é amigo...a pergunta pairou: "Agora quando é que nos voltamos a ver?" Perguntas bem mas não sei, assim como tu...
Este ano a tua vida mudou demais e nem sequer estás a meio desse processo. Fico feliz por ti, muito feliz mesmo! Tu mereces cada passo dessa conquista... Quando te vir outra vez não sei se te reconheço depois de tudo o que te espera nos próximos meses. Tenho um feeling que vais adorar e desejo que aproveites ao máximo esses momentos. O caminho que começaste não tem volta atrás, não te esqueças, vive tudo o que tens para viver como se não existisse amanhã. Porque o teu amanhã vai ser brilhante mas ocupadeco, como já tiveste a oportunidade de perceber.
Compra um mapa para saberes o caminho de volta! E vai dando notícias com todos os pormenores e detalhes sórdidos...:) Aqui os velhos divertem-se com essas coisas!:P
Nunca deixes de olhar para a vida com esses olhos cheios de vontade de ver o mundo e deslumbrados por todas as experiências que se abrem no horizonte...Espero que tenhas percebido porque é que é importante ter uma vida aparte de tantas responsabilidades e com alguma loucura de bónus...ainda foste a tempo de seguir mais o instinto e parece-me que não tens arrependido. Continua assim, amei ver-te cheio de sonhos e expectativas.
Boa sorte e muita garra!
(e tanta inveja...que horror...estou a brincar....a vida dos pobrezinhos também é muito animadeca:P)

quinta-feira, julho 28, 2005

Há duas coisas muito importantes na vida- o trabalho e o amor. Não são as únicas, como é óbvio, mas são das que nos roubam mais tempo. E é comicamente ridiculo quando uma pessoa sente que tem a mesma postura face aos dois: olha vai-se andando, a fazer o que se pode, mas à espera de melhor!:P

quarta-feira, julho 27, 2005

Não te percebo e já não quero perceber. Ou melhor percebo-te perfeitamente mas tu nunca irás admitir que sofres e não encontras a resposta.E essa seria a única maneira de seres feliz! Aprende a olhar para o espelho e ver-te a ti próprio sem negações nem cerimónias. Sem precisares de dizer a ninguém o que vês. Experimenta a sentir sem medo, vais ver que é a melhor coisa do mundo. Eu estarei longe mas feliz por ti!

domingo, julho 24, 2005

Who cares? That´s the real question...
Com esta maré de casamentos contra nós :P há coisas menos normais que nos ocorrem: Porque é que toda a gente tem um grande amor na vida, algures no passado, absolutamente arrebatador e lindo e, acaba por ficar com outro?
A nossa geração só pode ser masoquista...
Só por acaso eu até gostava de contrariar esta teoria...

sábado, julho 23, 2005

Andas à solta na minha alma como um espectro daquilo que não foste e provavelmente nunca serás. Estás mais perto de novo numa memória vaga que quero perder no tempo. Preciso de paz, segurança e esse bem-estar estranho que percorreu algures a ilusão. Quero voltar à realidade, ao tempo onde sabia dizer sim e não com toda a veemência e arrogância de quem não perde a esperança!
Há dois momentos no dia em que sonho morar na Rinchoa, Rio de Mouro ou Mem-Martins: De manhã quando corajosamente me preparo para enfrentar uma hora de IC19 e ao fim do dia quando, desesperada, abandono o local de trabalho e rezo baixinho para que hoje não haja mais do que um acidente no mesmo percurso. Felizmente, amanhã é sábado!

sexta-feira, julho 22, 2005

Em modo survivor

Voltei a deitar mãos à obra e comecei a trabalhar noutra redacção. Foi um bocado inesperado: nem eu sei bem o que lá estou a fazer. Basicamente são mais umas linhas para o CV até à próxima oportunidade.
Agora escrevo sobre papás, mamãs, grávidas, bebés, criancinhas, adolescentes e outras coisas do género. Ui, é uma emoção que eu não vos digo, nem vos conto. Se algum dia for mamã pelo menos já vou com a teoria toda estudada:P Mas antes que isso aconteça espero sair de lá.
....
Pior que tudo isto é ter que lutar contra a morte na estrada mais perigosa da Europa e, sobretudo, não poder fumar das 9.30 às 13h e das 14h às 17.30: isso sim, doi a valer. É um sufoco, uma tortura lenta e penosa. Até trabalho a dobrar para não ter um segundo para olhar o relógio. Mas quando saio pareço uma doente terminal a tomar o único comprimido que lhe pode devolver a vida.
A vida é muito dura....

segunda-feira, julho 18, 2005

Não gosto de anónimos, chateiam-me, fazem-me comichão nervosa...É um facto que este blog preza de todas as maneiras possíveis a liberdade de expressão. Contudo, um anónimo não tem liberdade de expressão tem cobardia de expressão. Ele não quer falar, quer esconder-se por trás das palavras. É verdade que os anónimos normalmente não vem para aqui ofender mas porque é que não assinam? É assim tão complicado assumirem-se? Dá para me explicarem esse gostinho especial pelo anonimato?

segunda-feira, julho 11, 2005

E porque não Portugal?

Há várias razões pelas quais Portugal passa ao lado do terrorismo internacional.
1º- A maioria dos terroristas sabem perfeitamente que Portugal é uma província pobre de Espanha e já atacaram Madrid, por isso, não voltam a Espanha tão cedo.
2º-A pequena minoria que sabe que Portugal é um país, sabe também que nós nos somos sadomasoquistas: que não tratamos mal nenhum incendiário, pedófilo ou político por mais que nos massacre e que, portanto, as suas acções provavelmente não teriam qualquer impacto. E se passasse na TVI ninguém assumia que tinha visto;). Além disso a comunidade internacional nem iria achar estranho num país onde caem pontes e prédios, onde se constroem estações de metro que fazem ruir monumentos e coisa e tal, que rebentasse um ou outro comboio ou autocarro.
3º-Depois mesmo sendo terroristas têm um código de honra e têm consciência de que seriam gozados para o resto da vida por fazerem um atentado em Portugal.
4º-Era mais provável que o bombista-suícida morresse num acidente de carro na IP5, ou qualquer outro itenerário famoso, do que chegar a Lisboa vivo para se fazer explodir.
5º-Se conseguissem explodir um autocarro ou metro, mesmo assim, sabiam que as culpas iriam para os funcionários da carris ou do metro. Abria-se um inquérito para investigar e daqui a 30 anos antes de se chegar a uma conclusão sobre a autoria do crime o processo prescrevia.
6º- Também têm a noção que provavelmente teríamos que pedir dinheiro emprestado ao país dele para reconstruir aquilo que eles destruíssem.
7º-Após inúmeras investigações eles ainda não perceberam se nós temos centro financeiro como os outros países normais ou se é preferível atacar a sede da União Europeia donde vem os subsídios, para nos fazerem chorar.
8º-E no fim dizem sempre: Para que é que vamos atacar um país que nos deixa circular livremente e nunca nos levantou problemas em qualquer fronteira ou aeroporto? Um país que nunca teria tecnologia necessária para descobrir as nossas identidades? O mais provável é que acusassem alguém da cova da moura…
Eles são terroristas mas não são completamente estúpidos!

Fiel ou infiel?

Como é que é possível que todos os gajos e gajas daquele programa se deixem seduzir assim? Que raio de gente é aquela? Porra, não quero armar-me em santinha do pau oco, mas será que não há um mínimo? Deixar-se ir na perfeita conversa da tanga manhosérrima em 15 ou 20 minutos? É muita estranho...Juro que tenho quase vontade de fazer um estudo sociológico sobre esta treta.
E o que me dá mais comichão nervosa é que uma gaja olha e não há um sedutor que me seduzisse nem física nem psicologicamente, se pusessem gajos de jeito ou gajas fora do normal ainda se podia perceber a hesitação...mas assim é um bocado deprimente, não acham? Será que anda tudo num nível de carência tão desesperado para se deixar levar pelo primeiro que lhe aparece com palavrinhas mansas? Será que não há um que se imponha? Será que todos os homens e mulheres de Portugal se deixavam seduzir pela primeira pacóvia/o que lhe tocasse ou se atirasse descaradamente?
Há outra coisa que não percebo: como é que um gajo/a se sujeita a expôr-se a si e ao parceiro/a a uma cena daquelas? É que o que propõe o teste ainda faz mais figurinha de otário do que outro, ou não? E depois aquela estranha plateia...que horror, é muito mau!
Digam-me please: aquilo é tudo encenado e eu sou bué naif? É que mesmo que seja não acho muito normal sujeitarem-se àquilo...expliquem-me! Como é que é possível?
Um aparte muito machista (e eu negarei até à morte que disse isto): Que os gajos são fracos uma pessoa já sabe, mas todos? E com qualquer uma? E elas...absurdo!?
Este tipo de amor não é o que eu me referia no post anterior. Este tipo de amor não existe, e espero que nunca exista, no meu diccionário...é tudo fácil demais e manhoso...

terça-feira, julho 05, 2005

O amor é lindo...é pena atacar sempre as pessoas erradas. Devia ser um sentimento que só funcionava aos pares mas parece que isso não é amor... isso chama-se sorte ou resignação:P

No fio da navalha...

Há dias em que vemos a vida passar diante dos nossos olhos numa fracção de segundos. Hoje vi o caso bastante mal parado. Fiquei sem embraiagem a muitos kms à hora no meio da auto-estrada. No entanto, só me apercebi quando precisei de abrandar para passar na via verde e me constatei desesperadamente que nenhuma mudança entrava porque o pedal estava colado ao chão. Tirei o cinto e tentei ir lá com a mão em andamento. Mas notei que estava mesmo avariado e, em escassos segundos, consegui consegui, mas não sei como, fazê-lo deslizar e evitar que os próximos carros me desfizessem. Não sei como meti-me num separador entre a via verde e as outras portagens da ponte. Felizmente, não veio nenhum disparado a olhar para o ar senão já cá não estaria para contar a estória. Rezei quando tive que tirar o colete e o triângulo do porta-bagagem, cheio de malas e porcarias para ajudar, para pôr o triângulo no meio da estrada com 50 gajos a virem em alta velocidade.
Mas em menos de 24 horas já sofri 2 ataques de pânico. Ontem, fui dar um passeio de barco, e o motor começou a arder. Em escassos segundos, pensei que alguém na praia iria levar com um corpo em cima, depois da explosão.
Há uma semana também, ao sair de minha casa, atravessei a rua e um táxi travou-me na perna e ainda me bateu. Felizmente, quando me tocou já devia vir a 2 à hora depois de uma travagem daquelas que se ouve a muitos metros de distância e que deixa no ar o cheiro intenso a borracha queimada. Não sei se é destino ou praga mas sinceramente preferia acabar com esta maré de sustos motorizados.
A boa notícia é que o meu coração deve estar de óptima saúde e os ataques de pânico todos no sítio.