domingo, janeiro 14, 2007

Fim-de-semana no Spa

Não foi bem um fim-de-semana mas quase que ia sendo... nem sequer chegaram bem a ser 24 horinhas mas foi giro, calminho e em boa companhia.
Chegámos, fomos a almoçar ao belo do restaurante "Os Jorges" mesmo com a Sportv na trombinha. As entradas vieram ao mesmo tempo que o prato principal, uma modernice sesimbrense, que obrigou duas apressadas a engolirem descaradamente os caroços das azeitonas. Mas o peixinho, que o outro Jorge deve ter ido pescar na hora, pelo menos pelo tempo que levou a chegar à mesa era bem possível, estava bom. A banda sonora era ranhoca...aquela que me questiono seriamente porque terá que sair ruidosamente pelo nariz, em vez de, como os outros dejectos do nosso corpo sair em privado sem ninguém ter que assistir à sinfonia....mas isso são questões que a Cláudia prefere ignorar. A dúvida mais premente do nosso quase fim-de-semana foi mesmo tentar descobrir se o Freddie Mercury era feliz! (A Cláudia acha que ele tinha as suas angústias como qualquer homem normal que não era, a Rita diz que ele era bígamo, o que ainda não percebi se para ela era ou não sinal de felicidade…mas isso é uma questão que deixo aos leitores para debate).
A melhor coisa do Hotel era mesmo a vista soberba sobre a praia. Lá por dentro havia uns certos papéis de parede muito marítimos com búzios, conchas e afins que eram bem dispensáveis, especialmente, num hotel com um ano de existência.
As massagens que fiz foram rejubilantes mas afinal o SPA era mesmo um SPAzinho, a piscina era pequenina e fria e em duas braçadas chegávamos ao outro lado. Claro que, como boa atleta que sou fiz praí, sem exagero, umas 10 piscinas. E depois confortei o meu esforço num belo de um duche suíço, com direito a massagem mecânica de vários chuveiros deliciosamente apontados à sereia. O que não foi tão agradável foi ir à procura das minhas amigas desaparecidas e dar de caras com o Adão em pelota na sauna. No banho turco tive um encontro com um casalinho simpático que queria à força meter conversa mas que se queixava da temperatura estar apenas a 41º….o que para mim, que não sou esquisita, já era quentinho quanto baste.
Depois das dúvidas existências da Loira que mesmo com 29 anos não sabe bem se é suposto rubricar o seu nome ou outro qualquer, passámos ao jantar. Foi animado. O empregado de mesa estava divertidíssimo, ainda não percebemos muito bem porquê. Chamava-se Hugo e alcunhou-nos de gulosas (um adjectivo muito próprio da mais fina escola de Hotelaria) tinha alguns problemas de memória mas a ritolas sempre pronta a ajudar facilitou-lhe a vida enquanto seguia atentamente o gajo do pull-over cor-de-rosa que era giro à noite mas manhoso de dia. Houve um certo pelo branco que incomodou a Miranda mas era de estimação... O serão foi de tarot e de revelações únicas…ui…enquanto que a Loira insistia em explicar à ritolas que era esse grande português, Hélio Pestana.
O pequeno-almoço de Domingo foi farto e logo depois partimos à aventura rumo ao desconhecido. Quis o destino que fossemos até ao Portinho da Arrábida e chegássemos vivas porque ali a meio do caminho comecei a ver a questão mal parada. É que, devido às vertigens a nossa condutora estávamos quase a circular na faixa dos automóveis que incompreensivelmente vinham de frente. Fizemos uma substituição, a mossa vida ficou mais segura mas o mesmo não se pode dizer quanto às dos ciclistas que por ali abundavam. Felizmente a segunda dinâmica condutora quase assassina de ciclistas não conseguiu acertar em nenhum mas houve um sério candidato, que esteve por um triz. Mas claro, por que raio é que ao Domingo há tanto ciclista suicida no Parque da Arrábida? A miranda ficou ligeiramente enjoada mas diz que era das curvas...importante, importante é que ficámos a saber que entre nós há uma agenda de aniversários ambulante que sabe de cor todas as datas de aniversário das amigas/os, respectivos pais, sobrinhos, namorados e ex-namorados, primos afastados e mais alguns.
O almoço em Azeitão foi tranquilo mas restou uma dúvida. Por que é que o raio dos pratos portugueses tem todos uma porra de um marisco para dizer que são chiques. Ele é carne de porco com amêijoas, sopa à pescador com ostras e camarões, entrada de tostinha, queijinho e camarão, massada de cherne com camarão, pizza com camarão, cocktail (que lá está) só pode ser de camarão…. O raio dos bichos vêem-me sempre parar ao prato (e para incompreensão dos demais) não gosto! (Afinal não só as alérgicas e as lésbicas que não gostam):P

4 comentários:

Rita disse...

assim n vale, tiraste.me as palavras da boca ; ) mas ja m ri a bom rir c este post!!!! ; )))) beijos oh ranhosita ; )

Susana Lé disse...

Descreveste na perfeição o nosso belo fim de semana ;)) eheheh

Anónimo disse...

Mas q é isso das lésbicas n gostarem de marisco??? N captei:P

escrevinhadora disse...

Era uma private...mas também não tinha grande piada, esquece lá isso!:)