quarta-feira, fevereiro 02, 2011

Reviravolta

Hoje não consigo escrever palavras tristes. Estava com a neura, é verdade. Passei um dia de merda a mandar CV´s e a pensar na vida que queria que fosse diferente a este ponto. Não é! Estava com raiva. Depois meti-me contigo e ignoraste-me, lá disseste algo, mais tarde, mas não chegava. Tinha uma lágrima a ponto de cair e fizeste-a rolar... fugi. Saí do face. Desliguei com ligeira amargura nas palavras e percebeste. Saí para não perceberes mais, não queria passar a imagem de menina mimada mas estava frágil, não sabias mas podias ter adivinhado...Afinal, parece que tiveste um palpite, que pressentiste e mandaste mensagem, tentaste ligar. Não pensava que te importasses de facto. Não atendi, tinha medo de dizer asneiras, estava magoada mas não dava para te explicar que a tristeza não era só de hoje, não era só por um mero gesto foleiro e quase insignificante da tua parte mas por um acumular de dúvidas...respondi por mensagens mas gostei de saber que, de vez em quando, tens a capacidade de te preocupar...
Evoluiu. As mensagens mudaram de tom e criaste em mim um sorriso tonto. Voltámos ao face, passámos ao telefonema. Gostei de te ouvir. Gostei da proximidade da voz, das palavras que, contentes, entravam finalmente no ouvido deixando-me os olhos a brilhar mas, desta vez, secos.

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