terça-feira, setembro 28, 2004

Tropinha

Tropinha és lindo! Adoro-te miúdo de uma maneira tão única que não sei descrever. Só tu me fazes rir quando não tenho vontade e falar quando as palavras custam a sair. És sempre a primeira pessoa a quem desejo contar tudo o que acontece de importante, mesmo quando não o faço e fico a remoer. Estás sempre lá mesmo depois da distância que impusemos.
Só tu me conheces com uma intimidade perfeita e sabes de cor os meus hábitos. Do outro lado do telefone és capaz de adivinhar o que estou a fazer, a pensar ou a imaginar. É quase cómica a transparência com que me vês e nem mesmo eu às vezes me adivinho assim.
Tens uma paciência infinita para as minhas coisas. Não consigo deixar de ser eu ao pé de ti mesmo nas situações mais parvas ou nos pequenos defeitos, tiques e manias que passamos a vida a tentar disfarçar. Tornas-me mais genuína com a tua genuinidade. Fazes-me bem! Consegues que atire para trás das costas todas as toneladas imaginárias que quase sadicamente, por vezes, me obrigo a carregar. Simplificas tudo, és fácil de adorar. Adoro-te com um carinho e uma amizade que é difícil descrever porque não tenho meios de comparação mas, nem hoje nem nunca, quero complicar nada, mesmo nada.
Por favor, continua a ser assim... e meu amigo.
Sei que não vais ler este texto mas era tudo o que me apetecia dizer-te depois de ter falado contigo hoje, e tu, no fundo, deves sabê-lo!

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