domingo, novembro 21, 2004

À beira do sonho

O sonho às vezes está tão perto e foge por entre os dedos de uma mão. Está-se quase e falta uma palavra, um beijo, um toque apenas. O sonho fica ali, parado, onde o imortalizamos, onde sabemos que esse mínimo mudaria tudo. Mas há medos que não se ultrapassam e troca-se tudo pela segurança do que está quase lá... despede-se do sonho, no receio de perder o que agarramos com força, por não dizer uma palavra a mais, por conter só mais um gesto angustiante.

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